Saturday, March 1, 2008

Quantas feridas são necessárias para que se aprenda que a vida não é como no livro de aventuras que aprendemos a ler, sentado à tardinha na calçada após tomar banho e antes do jantar, enquanto crianças?
Quantos amigos temos que perder para nos darmos conta de que nosso futuro profissional é algo simbólico, e que não devemos deixar ele ocupar mais espaço do que realmente deve?
Quantas noites sem ver a Lua temos que deixar passar para que se perceba que o céu sempre esteve ali e nunca o contemplamos por um simples egoísmo?
A vida poderia ser mais simples e mais saborosa se conseguíssemos aproveitar as coisas que ela dá, na hora que ela nos dá, da forma como ela nos dá... sem cobrança por mais ou melhor.